Madrugada Azul, de Dina Matias
















Quero lá saber!
Quero lá saber quem fui
O que fiz, o que vivi!
Se fui rosa, se fui espinho
Se fui água, se fui vinho
Que me importa, se sofri!?

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Quero lá saber da vida!
Dum fado escrito, sem fim...
Tão negro, desafinado
Que até chega a ser pecado
Mas, que me importa isso, a mim!?

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Quero lá saber de glórias
De torturas, de prisões!
Se me cerraram a boca
Se me chamaram de louca
Que importam as emoções!?

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Quero lá saber de mim!
Se fico, ou se me vou!
Se sou plebeia, ou rainha
Se fui tua, se sou minha
Que importa, se alguém me amou!?

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Quero lá saber quem sou!
Donde venho, ou onde vou...
Se esta sina, este meu fado
Se encontra em mim tatuado
Quero lá saber quem sou!?

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Dina Matias

4 comments:

Teófilo Silva said...

Mas quero eu saber. Tanto assim que estou aqui a ler este lindo poema.
O facebook enviou-me aqui e gostei do blog.
Voltarei mais vezes.

Juddah said...

I enjoy reading. Keep writing

Adanel said...

Keep on writing, you're awesome!

Kevin said...

Quality content is so good.