Quanto mais subo, mais a estrada fica vazia,
Quero chegar antes do romper do dia,
No cimo da montanha,
Oiço um silêncio pulsar,
O que sinto não é uma ausência,
Mas uma presença,
A terra a respirar.
Uma energia, um movimento,
Algo de muito lento,
Quase violento,
Prestes a desmoronar.
Não digas nada, sente
O sol ergue-se ali, à tua frente
Astro gigantesco em combustão
Átomo que escapou do universo
E que a minha mão
Transformou em verso.
Maria Santos, Luxemburgo
Julho 2014
Quero chegar antes do romper do dia,
O caminho cada vez mais estreito e ainda escuro,
Oscila o pensamento entre claro e obscuro.
Oscila o pensamento entre claro e obscuro.
Piso pedras, folhas e arbustos,
Escorrego em troncos descascados de sobreiros robustos,
Escorrego em troncos descascados de sobreiros robustos,
Sinto a carícia de um ramo selvagem,
Chego ao fim da viagem.
Chego ao fim da viagem.
No cimo da montanha,
Oiço um silêncio pulsar,
O que sinto não é uma ausência,
Mas uma presença,
A terra a respirar.
Uma energia, um movimento,
Algo de muito lento,
Quase violento,
Prestes a desmoronar.
Não digas nada, sente
O sol ergue-se ali, à tua frente
Astro gigantesco em combustão
Átomo que escapou do universo
E que a minha mão
Transformou em verso.
Maria Santos, Luxemburgo
Julho 2014
Gostei
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ReplyDeleteMuito inspirador! Nao tem mais poemas para partilhar?
ReplyDeleteMuito bonito. Parabéns pela sensibilidade com que partilhas na tua escrita esses sentimentos. Obrigado pela tua partilha.
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