Dai-me de beber do cálice.
Quero uma viagem sem volta!
Deixai-me partir em paz, pelo vórtice.
O que desejai de mim para impedir que parta?
Nada mais tenho, para além da alma!
Perdoai a insolência que cresce em mim.
Já nem mesmo vosso amor me acalma...
Quero partir, deixai-me ir em direção ao fim!
Eu vou-me porque rogaram-me praga...
Eu vou-me inté ao cais!
De todas as cousas a única que me negais,
É o cálice que me serve de paga!
Más cousas pratiquei...
E inda assim a vossa ordem é que me fique,
Impassível aos atos que planeei.
Dona imploro que mo entregue!
Eu quero morrer...
E desistir do meu destino!
Quero descer...
E cumprir o meu castigo!
Diogo Dias
queria agradecer a Chiado pela colocação do meu poema, confesso que não estava à espera.
ReplyDeletemuito obrigado
Diogo Dias